segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Bíblia – ela funciona!!!!!

A Bíblia
atual, autêntica, confiável

Um jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida." O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua vida ele foi grato por isso.

Singular em sua divulgação

A Bíblia é de longe o livro mais traduzido do mundo. Partes da Bíblia podem ser lidas atualmente em mais de 2.212 línguas diferentes e todo ano a lista é acrescida de 40 novas traduções. Nenhum outro livro também se aproxima da sua tiragem: o número de exemplares impressos sobe a cada ano, apesar da Bíblia ter sido o livro mais atacado em todos os tempos. Soberanos de todas as épocas, políticos, reis e ditadores, até líderes religiosos e seus cúmplices tentaram privar o povo de sua leitura. Combateram-na, despojaram-na de seu conteúdo, tentaram destruí-la. Pode-se dizer que jamais outro livro foi tão amado e ao mesmo tempo tão odiado quanto a Bíblia!

Singular em sua formação

Na verdade, a Bíblia é uma pequena biblioteca formada por 66 volumes. Ela foi escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, durante um período de mais ou menos 1500 anos. Com toda a certeza ela não foi escrita por iniciativa coletiva. Ela também não foi planejada por alguém. Um dos autores escreveu na Arábia, outro na Síria, um terceiro em Israel, e ainda outro na Grécia ou na Itália. Um dos autores atuou mais como historiador ou repórter, outro escreveu como biógrafo, outro escreveu tratados teológicos, ainda outro compôs poemas e escreveu provérbios, enquanto outro registrou profecias. Eles escreveram sobre famílias, povos, reis, soberanos e impérios do mundo. O escritor das primeiras páginas jamais poderia saber o que outro escreveria 1400 anos mais tarde. Os escritores de séculos futuros nunca poderiam saber, por si mesmos, o sentido profético de um texto escrito centenas de anos antes. Mesmo assim, a Bíblia é um livro de uma unidade impressionante, com coerência do início ao fim, tendo um tema comum e falando de uma pessoa central: Jesus Cristo. A Bíblia é o único livro no qual milhares de profecias se cumpriram literalmente. Suas predições realizaram-se nos mínimos detalhes durante a história. Locais e datas mencionados nos relatos bíblicos foram confirmados pela ciência. Quando nos perguntamos como foi possível aos autores alcançarem uma unidade e uniformidade tão grandes no que escreveram, concluímos que só nos resta a resposta de 2 Pedro 1.21: "Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." Em outra passagem, a Bíblia diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2 Tm 3.16). Um filósofo francês expressou-se da seguinte maneira sobre a maravilha que é a Bíblia: "Quão miseráveis e desprezíveis são as palavras dos filósofos quando comparadas com as da Bíblia! É possível um livro tão simples, mas ao mesmo tempo tão perfeito, ser palavra humana?"

Singular em seus efeitos

Um ateu enviou a um jovem cristão grande número de artigos selecionados para convencê-lo de que a Bíblia era atrasada em muitas de suas afirmações e ultrapassada pelos conhecimentos dos tempos atuais. O jovem respondeu:

Se você tiver algo melhor que o Sermão do Monte, alguma coisa mais bela que a história do filho pródigo ou do bom samaritano, alguma norma ou lei de nível superior aos Dez Mandamentos, se você puder apresentar algo mais consolador que o Salmo 23, ou algum texto que me revele melhor o amor de Deus e esclareça mais o meu futuro do que a Bíblia, então – por favor, envie-o para mim com urgência!

Nenhum outro livro além da Bíblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor. Ela é um livro honesto e mostra o ser humano como ele é. A Bíblia expõe o pecado e aponta o caminho para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante de um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro da criação e da humanidade. A Bíblia lança luz sobre nossas dúvidas. Ela coloca a esperança diante de nossos olhos e fala de Deus e da eternidade como nenhum outro livro jamais o poderia fazer. Até Friedrich Nietzsche, inimigo do cristianismo, disse sobre a Bíblia:

Ela é o livro da justiça de Deus. Ela descreve coisas e pessoas em um estilo tão perfeito, que os escritos gregos e hindus não podem ser comparados a ela. O estilo do Antigo Testamento é uma parâmetro de avaliação tanto de escritores famosos como de iniciantes.

Infelizmente, Nietzsche nunca seguiu pessoalmente o que a Bíblia diz.

O escritor Ernst Wiechert escreveu sobre a Bíblia:

Tudo me encantava, muitas coisas me comoviam, outras me abalavam. Mas nada formou e moldou tanto minha alma naqueles anos como o Livro dos Livros. Não me envergonho das lágrimas que derramei sobre as páginas da Bíblia.

Marc Chagall, o gande pintor judeu, disse: "Desde minha infância a Bíblia me orientou com sua visão sobre o rumo do mundo e me inspirou em meu trabalho."

Singular em sua confiabilidade

Alexander Schick escreve:

Nenhum livro de toda a literatura universal pode ser documentado de maneira tão impressionante no que diz respeito ao seu texto original. E nenhum outro livro apresenta uma tão farta profusão de provas de sua autenticidade. Achados de antigos escritos nos dão a certeza de que temos em mãos a Bíblia com a mesma mensagem que os cristãos da igreja primitiva.

Em uma revista alemã encontramos o texto abaixo, que transcrevemos por ser muito precioso:

A Bíblia mostra a vontade de Deus, a situação do ser humano, o caminho da salvação, o destino dos pecadores e a bem-aventurança dos crentes.

Seus ensinos são sagrados, seus preceitos exigem comprometimento, seus relatos são verdadeiros e suas decisões, imutáveis.

Leia-a para tornar-se sábio e viva de acordo com ela para ser santo.

A Bíblia lhe ilumina o caminho, fornece alimento para seu sustento, dá refrigério e alegria ao seu coração.

Ela é o mapa dos viajantes, o cajado dos peregrinos, a bússola dos pilotos, a espada dos soldados e o manual de vida dos cristãos.

Nela o paraíso foi restabelecido, o céu se abriu e as portas do inferno foram subjugadas.

Cristo é seu grandioso tema, nosso bem é seu propósito, e a glorificação de Deus é seu objetivo.

Ela deve encher nossos pensamentos, guiar nosso coração e dirigir nossos passos.

Leia-a devagar, com freqüência, em oração. Ela é fonte de riqueza, um paraíso de glórias e uma torrente de alegrias.

Ela lhe foi dada nesta vida, será aberta no juízo e lembrada para sempre.

Ela nos impõe a maior responsabilidade, compensará os maiores esforços e condenará todos os que brincarem com seu conteúdo sagrado.

Um mecânico foi chamado para consertar o mecanismo de um gigantesco telescópio. Na hora do almoço o astrônomo-chefe encontrou-o lendo a Bíblia. "O que você espera de bom desse livro?", perguntou ele. "A Bíblia é ultrapassada, e nem se sabe quem a escreveu!"

O mecânico hesitou por um momento, levantou seus olhos e disse: "O senhor não usa com freqüência surpreendente a tabuada em seus cálculos?"

"Sim, naturalmente", respondeu o astrônomo.

"O senhor sabe quem a escreveu?"

"Por quê? Não, bem, eu suponho... Eu não sei!"

"Por que, então", disse o mecânico, "o senhor confia na tabuada?"

"Confiamos porque – bem, porque ela funciona", concluiu o astrônomo, irritado.

"Bem, e eu confio na Bíblia pela mesma razão – ela funciona!"

A Bíblia – atual, autêntica, confiável! Quem lê a Bíblia tem uma vida plena (Norbert Lieth - http://www.ajesus.com.br)



Norbert Lieth foi um dos preletores do 10º Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética - Águas de Lindóia, 22 a 25/10/2008.

As instruções de Jesus aos Seus discípulos no Monte das Oliveiras (o Sermão Profético) aparecem em Mateus 24-25, Marcos 13 e Lucas 17.20-37. Esses são alguns dos textos mais importantes da Bíblia porque não apenas nos apresentam o último discurso do Senhor, mas também o Seu ensinamento profético mais extenso.

O Sermão Profético revela como Jesus interpreta as passagens proféticas cruciais do Antigo Testamento a respeito de Israel e das nações. Ele serve como um inspirado esboço dos eventos do fim dos tempos. Além disso, explica o julgamento divino de Israel , especialmente Sua restauração prometida no advento do Rei Messias e o estabelecimento do Seu reino messiânico.

Se interpretado adequadamente, o Sermão Profético permite à Igreja nesta época distinguir a si mesma da nação de Israel na Tribulação – o futuro “tempo da angústia de Jacó” – e dos eventos que vão caracterizar esse período anterior ao retorno de Cristo ao mundo.

Muita confusão profética tem resultado da falha em entender que o Sermão Profético envolve Israel, não a Igreja, e refere-se ao tempo (escatológico) futuro, não ao passado ou ao presente.

Mateus 24.1-14 explica o panorama histórico (vv. 1-3) que precipitou o discurso profético e descreve os sinais, ou “dores de parto” (juízos divinos da primeira metade da Tribulação, vv. 4-13) e a evangelização global que será proclamada na metade desse período (v. 14).

O cenário foi a última ocasião de Jesus e Seus discípulos na jornada a Jerusalém para adorar no Templo. Cientes do pronunciamento de Jesus contra a nação e particularmente contra os escribas e fariseus (Ele tinha acabado de dizer: “Eis que a vossa casa vos ficará deserta” [Mt 23.38]), os discípulos talvez pensassem que um apelo pela unidade nacional simbolizada pelo Templo poderia amenizar a disposição de Jesus em relação ao julgamento da nação. De fato, algumas seitas judaicas, como a de Qumran, esperavam que o Templo fosse destruído porque ele tinha um sacerdócio ilegítimo e tinha sido corrompido ritualmente; mas os discípulos sabiam que Jesus continuava a reverenciar o Templo como a “casa de meu Pai” (veja Jo 2.16).[1]

Os discípulos também estavam impressionados, como a maioria naquele tempo, com a magnificência incomparável do Templo, que se tornara origem de orgulho nacional: “Falavam alguns a respeito do templo, como estava ornado de belas pedras e de dádivas” (Lc 21.5). Os discípulos fizeram a sua declaração nacional a Jesus assim que Ele deixou os limites da área do Templo. Lá, eperando-O, eles começaram a chamar a atenção para os últimos acréscimos na estrutura do edifício que, de acordo com João 2.20, tinha sido edificado durante 46 anos: “Mestre! Que pedras, que construções!” (Mc 13.1).

Vista do Monte das Oliveiras.

Talvez os discípulos também pensassem, como Aristeas em sua carta a Filócrates (Carta de Aristeas, 100- 101 a.C.), que o Templo era inviolável e invencível. Conseqüentemente, eles estavam tentando compreender as afirmações de Jesus sobre o juízo. Em todo caso, Jesus recorreu a ambas as idéias em Sua resposta inesperada de que todas essas pedras que eles Lhe haviam mostrado ruiriam violentamente no tempo do juízo.

Sem dúvida, enquanto os discípulos pensavam nessas palavras, concluíram que Jesus se referia ao ataque final a Jerusalém predito por Zacarias para o fim dos tempos, quando o Senhor destruirá as nações gentias e estabelecerá o reino messiânico (Zc 14.3-9). Os discípulos acreditaram que esses eventos já estavam em andamento e logo aconteceria o clímax com a revelação pública de Jesus e o Seu reinado como Messias.

Entretanto, enquanto caminhavam com Ele na subida para o Monte das Oliveiras, o círculo íntimo dos discípulos decidiu que precisava de esclarecimento, especialmente em relação ao assunto da destruição do Templo e ao tempo para o qual Jesus tinha predito esses eventos. Por isso, em Marcos 13.4, em particular, esses discípulos Lhe fizeram duas perguntas: “Dize-nos, quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para cumprir-se”.

A primeira questão diz respeito ao tempo específico da destruição do Templo; a segunda (composta de duas partes relacionadas), refere-se aos “sinais” que marcariam o advento de Jesus a Israel (no grego, parousia, “presença corporal”), como Messias no final dos tempos.[2] A resposta de Jesus a essas questões constitui o ensino profético do Sermão Profético. A primeira questão é tratada em Lucas 21.10-24 e a segunda em Mateus 24.4-31 e Marcos 13.1-27.

O Muro das Lamentações, a única porção do Segundo Templo que ainda hoje se encontra em pé.

Tem havido discussões consideráveis sobre se o Sermão Profético cumpriu-se no passado ou ainda está para se cumprir, como acreditam os futuristas. Historicistas têm assegurado que a maioria dos eventos descritos (com exceção do advento de Cristo) já se cumpriu. Preteristas afirmam que todos os eventos (incluindo o advento) foram especificamente cumpridos em 70 d.C. Os discípulos também presumiram uma conexão entre a destruição do Templo e o advento do Messias. Jesus proferiu o Sermão Profético para corrigir esses mal-entendidos e para proteger Seus discípulos do engano. Eles poderiam equivocar-se por causa dos eventos que ocorreriam em sua geração, já que Jesus não viria corporalmente para restaurar Israel e estabelecer Seu reino messiânico depois que os romanos arrasassem o Templo.[3]

Portanto, Jesus começou Seu discurso com uma advertência: “Vede que ninguém vos engane” (Mc 13.5). Deixando de entender essa advertência, os preteristas têm-se perdido em sua interpretação, sendo obrigados a espiritualizar a profecia numa tentativa de forçar um cumprimento no primeiro século. Entretanto, Jesus explicou que aquilo que os discípulos viam como eventos conectados, eram acontecimentos cronológicos e seqüenciais, mas que não ocorreriam todos no mesmo espaço de tempo.

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24.14).

Apesar das terríveis condições da Tribulação, é predito um dos maiores esforços evangelísticos na história : “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mt 24.14).

Essa mensagem global, mesmo tendo os mesmos elementos do Evangelho da graça, ou seja, a fé em Jesus como Salvador, enfatiza o arrependimento concernente à vinda do Messias para derrotar as nações e estabelecer o reino messiânico para Israel. Esse arrependimento é que reverterá a condição de desolação da casa de Israel (Mt 23.38-39; confira At 3.19-21).

Essa foi a mesma mensagem inicialmente pregada por João Batista e por Jesus durante Seu ministério terreno. Entretanto, “o Evangelho do reino” não poderá ser proclamado novamente até que a nação [de Israel] retorne aos limites cronológicos da 70ª semana de Daniel. O termo grego para “mundo”, em Mateus 24.14, significa “a terra habitada”, mas não pode limitar-se a uma região particular, pois deve incluir o mundo inteiro ocupado pelos gentios.

Esse é o “mundo” que Cristo virá julgar (At 17.31), o que está implícito na frase “Então virá o fim” (Mt 24.14). Por essa razão essa evangelização global não pode ser limitada ao Império Romano do primeiro século. Também não pode ter sido realizada entre 25 ou 30 anos após a ascensão de Cristo. Do mesmo modo, a Grande Comissão não pode ter sido cumprida até 70 d.C., como afirmam os preteristas.

As boas-novas que o Senhor Jesus tem deixado para os que crerem no tempo futuro da angústia de Jacó é que as “dores de parto” não vão impedir o Evangelho do reino. Em vez disso, os julgamentos irão magnificar sua mensagem, reforçar sua urgência e cumprir a promessa da profecia de Jeremias de que Israel “será livre dela” (Jr 30.7). (Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Randall Price é escritor e arqueólogo. Ele é presidente de World of the Bible Ministries.

Notas:

  1. Para mais detalhes veja Randall Price, The Coming Last Days Temple (Eugene, OR: Harvest House, 1999).
  2. Gerald B. Stanton, Kept From the Hour (Grand Rapids: Zondervan, 1956), 21.
  3. Randolph O. Yeager, “Matthew 19- 28” em The Renaissance New Testament (Gretna, LA: Pelican Publishing Company, 1998), 277.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, setembro de 2008.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Eu quero mudar de vida


Lucas 19:1-10

O maior desejo das pessoas com quem temos nos envolvido é o de mudar de vida.

Muitos estão vivendo cansados, sobrecarregados e oprimidos. Querem desesperadamente mudar de vida, mas não conseguem. Eles até se esforçam, mas sozinhos não conseguem.

Se esse for também o seu desejo, prepare-se porque assim como Jesus transformou a vida de Zaqueu e de milhares e milhares de pessoas, inclusive a minha, irá hoje mudar a sua vida e você sairá daqui feliz, alegre e cheio de esperança!

I – JESUS MUDA A NOSSA VIDA SOCIAL – Lucas 19:3 e 7

Zaqueu era um homem discriminado em sua sociedade pela profissão que exercia: cobrador de impostos. Ele era tido como “pecador” e ninguém o respeitava. Lembro-me do testemunho de um discípulo nosso que antes de ter a sua vida transformada por Jesus, passava pela rua bêbado e depois da sua mudança de vida, ao passar pela rua ouviu uma mãe dizendo para os filhos: “Veja aquele crente, como a vida dele mudou. Por que vocês não fazem o mesmo?”. E você, por que não faz o mesmo, recebendo a Jesus como seu Senhor e Salvador? Faça isso agora e tenha a sua vida transformada!

II – JESUS MUDA A NOSSA VIDA FAMILIAR – Lucas 19:9

A salvação em Cristo alcançou o lar, a casa de Zaqueu pela decisão que ele tomou. A família de Zaqueu foi abençoada pela mudança na vida dele. Quando alguém recebe a Jesus como Salvador, ele é abençoado e essa bênção alcança toda a sua família. Quantas famílias que sofrem por ter pais, filhos, irmãos envolvidos com drogas, crimes, prostituição, adultérios e que gostariam de mudar de vida, gostariam de vê-los transformados. Essa mudança na sua família começa em você! Creia em Jesus e serás salvo, tu e a tua casa, tua família (Atos 16:31)!

III- JESUS MUDA A NOSSA VIDA ESPIRITUAL – Lucas 19:9-10

Após a decisão tomada por Zaqueu de se aproximar de Jesus e recebe-Lo em sua casa, a sua vida espiritual foi transformada. E aquilo que parecia impossível para Zaqueu, conforme o entendimento daquela sociedade, veio a acontecer. Zaqueu teve a sua vida espiritual transformada, foi considerado “filho de Abraão”. Ele que estava sem salvação e perdido, agora alcançou salvação eterna em Cristo!
A Bíblia, a Palavra de Deus, afirma que “sem Cristo, sem salvação” (I João 5:10-13)! Você deseja ter a sua vida espiritual transformada? Não estamos falando de mudança de religião, mas mudança de vida espiritual! Decida hoje viver os princípios do Evangelho de Cristo, receba-O em seu coração, torne-se um discípulo de Jesus e tenha a sua vida transformada!

CONCLUSÃO: Zaqueu desejava mudar de vida e para isso ele precisou se esforçar para vencer a multidão, subir numa árvore e obedecer a Jesus, abrindo a sua casa, o seu coração e a sua vida para Jesus entrar. Você deseja mudar de vida? Então receba Jesus em seu coração como seu Senhor e Salvador!

Ap. Wagner & Pra. Eunice

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

RELIGIÃO OU SALVAÇÃO? O que é mais importante?


É visível, ao olharmos em um dicionário de português, que existe uma grande diferença entre as palavras "religião" e "salvação". Vejamos:

Religião: Conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade; Culto prestado a uma divindade; Crença; Respeito a uma regra.

Salvação: Ato ou efeito de salvar ou remir; Absolver, relevar, desculpar, perdoar; Acudir, ajudar, amparar, defender, proteger, valer; Apoiar; libertar; socorrer; auxiliar, dar assistência, suprir, abastecer, completar, inteirar, preencher; sustentáculo.

Se pudermos notar tais diferenças, então na prática não deve ser de outra maneira. Nos dias de hoje vemos muitas religiões, mas só um Evangelho, um só Senhor. Só há um meio de se chegar à salvação, Jesus Cristo!

Se religião salvasse por que então Jesus passaria grande parte de sua vida enfrentando os fariseus e saduceus, como Nicodemos e Saulo (Paulo), por exemplo? Eles eram religiosos e mesmo assim Jesus pregou a eles o Verdadeiro Evangelho da Salvação. Jesus disse a Nicodemos: "Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". (João 3:3). Veja é necessário nascer de Novo para ver o Reino de Deus e não de religião. E para Paulo, (antes de se converter Saulo) no caminho de Damasco Jesus disse: "E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões." (Atos 9:4-5; Atos 22:7-8; Atos 26:14-15). Saulo era super religioso, mas foi um grande perseguidor dos cristãos, até que Jesus precisou interceder. Você está esperando que aconteça o mesmo?

Religião, como vimos acima, é um conjunto de princípios criados pelo homem, ao passo que o Evangelho, é o Plano elaborado por Deus através de Seu Filho Jesus Cristo para a salvação de toda a humanidade. "Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". (Romanos 5:6-8).

Religião não salva. A salvação nos é fornecida por Deus pela Sua Graça, é um dom que não merecemos, um presente de Deus ao homem perdido. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus". (Efésios 2:8).

Religião é a história do homem pecador, que precisa fazer algo para seu deus imaginário. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. A salvação "Não vem das obras, para que ninguém se glorie". (Efésios 2:9).

Religião procura um deus; o Evangelho fala das Boas Novas, fala que Jesus Cristo procura o homem que se encontra em caminho errado."Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido" (Mateus 18:11).

Religião enfatiza boas obras; o Evangelho muda, não só as obras do homem, mas o homem por inteiro, através da presença do Espírito Santo em seu coração."... E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé" (Efésios 3:17)."Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (I Coríntios 3:16).

Religião alguma tem um Salvador ressuscitado, que perdoa pecados e dá, pela graça, a vida eterna, só Jesus Cristo ressuscitou. "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece". (João 3.36).

Por isso, meu amigo, O único caminho de salvação é através de Jesus: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14:6). Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova aqui e vida eterna no porvir."Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16:31). "... E o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado" (I João 1:7).

Você quer a Salvação, ou vai ficar com a Religião? "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação" (Hebreus 9:28).

Jesus não só é o único meio de salvação, mas também: O único que pode nos remir (absolver, relevar, desculpar, perdoar) de nossos pecados. O único que pode nos amparar (ajudar, defender, proteger, valer, apoiar socorrer; auxiliar, dar assistência, suprir, abastecer, completar, inteirar, preencher). Para isso basta confessarmos os nossos pecados "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça". (I João 1:9). Quando cremos em Jesus e O aceitamos ele passa a ser o nosso Libertador e o nosso Sustentáculo.

Tome uma decisão, faça uma boa escolha: Religião ou Salvação? Receba Jesus agora mesmo em seu coração como seu Salvador pessoal e também como seu Senhor "... Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação". (II Coríntios 6:2).

Preparado por Daniel Borges

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Jeová Shalom – (יהוה שלום) - O Senhor é Paz

Você tem paz em seu coração. Hoje quero falar de Jesus como o homem da paz.

A família está em pé de guerra. A sociedade em meio ao fragror das batalhas pela sobrevivência. O mundo tornou-se um verdadeiro campo de batalha.No meio de toda esta confudão nós podemos ter paz.

Há tempos atrás, a revista "Times" lançou um espetacular concurso. O referido concurso, que movimentou duzentas mil pessoas, solicitava sugestões sobre a paz mundial. A sugestão que fosse julgada como a melhor de todas, seria premiada com cem mil dólares.

De todos os recantos do país chegavam cartas com as mais variadas e interessantes sugestões. Dentre as mais de duzentas mil cartas recebidas, houve uma que recebeu uma atenção especial. Ela foi classificada em primeiro lugar. Qual teria sido a sugestão vencedora? Era apenas uma frase, bem resumida, mas profunda: "EXPERIMENTE JESUS". Não poderia ser mais feliz a sugestão.

Jesus é o homem da Paz. O assunto está ancorado em São João 14 verso 27 onde Jesus fez a seguinte declaração: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."

A paz que Jesus oferece não é a ausência de conflitos. É muito mais do que isto. A paz que Jesus oferece é a Sua paz.

Mesmo em meio aos maiores desafios e sofrimentos Jesus manteve-se em paz.

Enfrentando a tempestade no mar Ele disse Paz Seja Convosco! Sendo acusado, e injustamente condenado ainda assim não se desesperou.

E na hora mais negra, quando Ele pendia sobre o madeiro ainda teve paz suficiente para oferecer perdão aos seus executores, dizendo: "Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!"

Muitos tem usado Mahatman Gandhi (Marratimaguandi) como um símbolo de paz. E corretamente o fazem, pois a Índia não seria o que é hoje, não fosse Gandhi.

Porém o vedadeiro homem da paz é Jesus. Ele veio para trazer e fazer a paz. A paz que Jesus veio mediar é mais ampla que um país. Ele veio fazer a paz da terra com o céu. O planeta terra estava saparado do resto do universo como um grande rebelde.

Jesus veio pacificar a família, a sociedade, em Jesus nós podemos encontrar a paz. Eu gosto de pensar na paz não como um objetivo a ser alcançado, não como algo a ser conquistado pela guerra.

Gosto de pensar na paz como uma pessoa. Pra mim a paz é Jesus. - "Justificados mediante a fé, temos paz com Deus, por Jesus Cristo" Romanos 5:1

Paulo encontrou esta paz quanto encontrou Jesus no caminho de Damasco. E no final de sua vida disse: "Vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim." Gal 2:20

Ter Jesus como nossa paz, não quer dizer que não enfrentamos dificuldades. O próprio Jesus quando aqui andou disse: "No mundo tereis aflições mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." João 16:33

Se estivermos em Jesus e se Jesus estiver em nós, cumprir-se-á em nossa vida o que está escrito em Fil 4:7 - "E a paz que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus."

Falando de Jesus, o apóstolo Paulo diz em Efésios 2.14 que "Jesus é a nossa paz."

Talvez hoje eu esteja falando para pessoas que não estão em paz. Pessoas que não tem paz consigo mesmas. Pessoas que não tem paz em família. Brigas entre marido e mulher. Entre pais e filhos.

Pessoas que não tem paz com os vizinhos ou com os companheiros de trabalho. Ou qualquer outro tipo de dificuldade que rouba a paz, inclusive por problemas de saúde ou de dinheiro.

Gostaria de sugerir para vocês experimentarem Jesus. Ele é a nossa paz. Agarremo-nos a Jesus, a nossa paz, e vivamos uma vida feliz ao Seu lado.

Abra seu coração, deixe Jesus entrar, e com Ele virão a paz, a alegria, a salvação e muitas outras bênçãos.

A MORTE FíSICA NãO é UMA DERROTA autor: Josiel Dias



Há um sentimento de derrota muito grande, muito influente entre a humanidade quando alguém morre lutando pela vida. Conhecemos relatos de pessoas que lutam para se manterem vivos mesmo que seja com aparelhos. E quando passam os dias e suas situações se agravam e em fim chega a hora que os aparelhos, terão que ser desligados, pois não garantem mais sua sobrevivência.

Então estes que sofrem partem, morrem fisicamente, algumas pessoas eu diria uma grande maioria, choram e repetem as mesmas palavras: Porque que eles morreram? Porque eles perderam a batalha e se foram. Será que uma morte de um ente querido em uma situação destas é realmente uma derrota?

Devemos compreender a luz das escrituras sagradas, que a morte física, não é uma derrota. Antes precisamos entender o que a bíblia diz sobre morte física, e a temida 2ª morte. Porque temos que morrer? O que é morte eterna? A bíblia nos mostra a morte física é uma realidade para todos nós. Também nos mostra que a morte espiritual é uma opção, uma escolha que depende do homem garantir ou não vida eterna. A morte eterna é a separação definitiva do homem espiritual de Deus, para toda eternidade. Esta segunda morte com certeza será uma vergonha eterna, definitivamente uma tremenda derrota. Então devemos considerar o seguinte:

Se Jesus garante vida abundante e eterna para todos, porque morrer? Porque passar a eternidade longe de Deus sofrendo? O próprio Deus Falou: Não tenho prazer na morte [eterna] do homem, mas que todos se arrependam e vivam eternamente. Ezequiel 18:32. O próprio Jesus também garante vida eterna, a quem crer em seu nome. João 3:16, João 10:10, João 11:25. Certamente todos nós iremos morrer fisicamente, uns mais cedo outros tarde, outros que nem mesmo completarão seu primeiro aniversario, uns com sofrimentos, outros sem tempo para sofrer, uns acordados, outros quando dormem, mas uma coisa é certa, todos voltaremos ao pó.

Mas quem nos livrará deste corpo da morte? Romanos 7:24. A certeza que temos é que assim como Cristo morreu e ressuscitou, um dia também ao soar da trombeta e do alarido dos anjos de Deus, subiremos em um corpo incorruptível a nos encontrar com o Senhor nos ares, e ficaremos pra sempre com Ele. I Cor 15:52.

Também o Apostolo Paulo nos diz que viveremos com Ele, pois morremos para o pecado através do batismo em sua semelhança também ressuscitaremos conforme o Pai o ressuscitou a seu Filho. Romanos 6:8. Gloria a Deus pelo seu Filho unigênito que garante vida para todos que crêem em seu nome, possa viver eternamente.

A maior derrota para o ser humano é ter morrido duas vezes, ou seja, uma física e encarar a segunda morte e ficar separado espiritualmente e definitivamente de Deus na eternidade, misericórdia! Certa ocasião Jesus falou para Marta: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crer em mim, ainda que esteja morto viverá. João 11:25.

Meu querido amigo garanta a vida eterna em Cristo Jesus aceitando em seu coração e confessando-lhes seus pecados, pois Ele é fiel e justo para nos perdoar de toda injustiça e te dar vida em seu Nome, apagando seus pecados e escrevendo seu nome no livro da vida. Deus tem preparado para o seu povo, algo indescritível, quando eles partirem deste mundo. O Apostolo Paulo chega a dizer que é algo maravilhoso e grandioso o qual ninguém jamais viu nem ouviu. I Cor 2:9 Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Veja também: Romanos 8:18.

Devemos esperar de Jesus muito alem desta vida, muitos se apegam a este mundo, se apegam as riquezas se apegam a bens materiais, por isto nem querem saber nem comentar sobre este assunto, de eternidade, mas nós devemos esperar por Jesus também no porvir leia: I Cor 15:19. Paulo sabia que a morte física jamais seria uma derrota, mesmo que Ele fosse martirizado como foi, não somente ele, mas a maioria dos apóstolos veja como Paulo falava tranquilamente de sua partida e da morte: Filipenses 1:21 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Filipenses 3:20-21. Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas. Leia também: II Timóteo 4:6-8.

O grande problema é que estamos presos a matéria, estamos presos as pessoas, aos familiares e a este mundo, temos uma grande dificuldade de aceitar ou comentar sobre morte física, muito mais a morte eterna, uns preferem acreditar que morreu acabou, outros que não existe inferno, nem sofrimento eterno. Este assunto assusta muita gente, claro que não vamos ficar com paranóia e entrar em uma contagem regressiva, mas devemos estar preparados espiritualmente para este dia, pois a qualquer momento quando chegar a nossa hora não ficarmos desesperados como os que, não tem esperança de vida eterna. O Senhor prometeu esta conosco neste momento e nos confortando; Ainda que eu ande pelo vale da sobra da morte não temerei mal algum, pois tu estás comigo, a tua vara e teu cajado me consolam. O Texto diz: Ainda que eu ande, imagina no dia que eu realmente andar?Ou entrar neste vale? Com certeza estaremos nos braços do Pai.. Certa ocasião li algo em uma lápide de um túmulo mais ou menos escrito assim:

Esta tumba feia e fria, não será uma prisão eterna do meu corpo, pois um dia ao som da trombeta dos anjos de Deus. Levantarme-ei e sairei com um corpo incorruptível para encontrar com o meu Senhor, termina o texto dizendo: Esta é a nossa esperança. A ressurreição!! Gloria Deus! Maranata.
Eu acrescentaria a este escrito feito por alguém cristão servo de Deus ao seu Morto. Esta é a esperança de todos nós que um dia sairemos e voaremos contrariando a lei da gravidade.. Gloria a Deus por esta verdade da ressurreição.

Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 8:18 Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Apocalipse 3:5 O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.

Apocalipse 2:11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dado da segunda morte.

I Cor 15:55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?


Josiel Dias - josieldias@ig.com.br
IEC Alcântara - São Gonçalo

A Igreja e a Guerra Espiritual


O Novo Testamento nos apresenta diversos quadros relativos à Igreja, especialmente no livro de Efésios a vemos como uma família, um templo, a noiva de Cristo, e também como um exército que está envolvido num conflito global. Por conflito global, podemos entender que a guerra espiritual não somente está voltado a um aspecto terreno, mas também envolve as regiões celestiais, ou seja, o universo criado. Podemos parafrasear Efésios 6:12 de acordo com o original grego da seguinte forma: “Nossa luta livre não é contra sangue e carne ou contra pessoas com corpos, senão contra governadores sobre diversas áreas e ordens descendentes de autoridades, contra os dominadores do mundo da obscuridade presente, contra forças espirituais do mal nas regiões celestes”.

Esta referência bíblica nos apresenta os quatro níveis de autoridade do reino das trevas, assim podemos entender verdadeiramente contra quem estamos guerreando.

1) Principados (no grego arché, que significa espíritos governantes, magistrados, poderes, começo, sendo que começo neste caso se refere ao tempo ou ordem). Principados são espíritos demoníacos poderosos da mais alta hierarquia (primeiro escalão), recebendo ordens diretamente de Satanás, dominando e operando nos lugares celestiais. São chamados de príncipes (Dan. 10:13,20).

2) Potestades (no grego exousia, significando autoridades que permitem ou impedem, poder delegado). As potestades têm poderes executivos, recebendo autoridade e poder delegado pelos principados. Nos textos de I Cor. 15:24 e Colos. 2:15 refere-se à todas as autoridades e poderes malignos, que se opõem a Jesus Cristo e a Igreja.

3) Príncipes do mundo destas trevas (no grego kosmokrator, que significa governadores mundiais, os senhores do mundo; vem de “kosmos”, isto é, “mundo” e “krator”, isto é, governados). Estes são responsáveis pela luta contra a verdadeira luz e levam o povo às trevas, cegando-lhes os olhos e enviando trevas às almas dos homens. Quando oramos por pessoas que estão dominadas pela cegueira de Satanás e por pessoas que estão em religiões pagãs estamos guerreando contra este tipo de inimigo. Estes governadores mundiais governam sobre nações através do seu poder de cegar a mente dos homens. Exercem também autoridade sobre diferentes sistemas de governos do mundo.

4) Hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes (no grego pneumatikos, que vem da raiz da palavra “pneuma”, que significa “espírito” e “poneria”, que significa “iniqüidade”, “depravação”, “maligno”, “atividade de natureza má”). Estas forças oprimem a humanidade, tentando levá-la ao desespero e caos total. O medo, a angústia e os suicídios são resultantes destas forças espirituais malignas.

A base da nossa vitória

Como podemos vencer toda esta estrutura hierárquica de forças malignas? Temos que nos manter firmes na vitória conquistada por Cristo na cruz. Em Colos. 2:13-15 encontramos a chave para vencermos na guerra espiritual: Jesus derrotou a Satanás e a todos os principados malignos. A culpa nos afasta de vivermos esta experiência de vitória (Apoc. 12:10) e assim seremos derrotados. Jesus despojou os principados e potestades, os exibindo publicamente e deles triunfando na cruz. Triunfar não é ganhar uma batalha, trata-se da celebração de uma batalha que já foi ganha. A Bíblia declara que Deus, em Cristo sempre nos conduz em triunfo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar o cheiro do seu conhecimento (II Cor. 2:14).


O por quê da guerra

Satanás tem buscado adoração. O homem é o canal de adoração: ao Deus único e verdadeiro ou a Satanás. As pessoas que não conhecem a Cristo, são como jóias nas mãos do Diabo, e ele não quer perder estas vidas.

Quando estudamos sobre as guerras na Bíblia, podemos perceber que sempre havia um propósito definido: saque e conquista de território (I Crôn. 20:2). Guerra espiritual não é um fim em si mesma, porém um meio para alcançar um grande objetivo: despojo. Existe vidas que precisam ser tomadas e levadas para o Reino de Deus.

Estamos vivendo dias proféticos e apostólicos. E uma igreja que está movendo em uma atmosfera apostólica, ela reconhece que é parte do exército de Deus com um supremo chamado de reconquistar todo o território que foi invadido pelo inimigo. O perímetro de ação do inimigo vai ser diminuído e o perímetro de ação do governo de Deus será ampliado. Esta igreja vai manifestar de maneira profética demonstrativa a vitória que foi conquistada por Cristo na cruz. Aleluia, nesta guerra somos vitoriosos juntamente com Cristo!!!

Ap. José Levi Machado Domingos
(Ministério Apostólico-Profético Vida e Edificação /
Coordenador da Secretaria Regional da Rede de Intercessão Estratégica e
Coordenador da Regional Curitiba da A.M.A.R. – Associação de Ministérios Ágape-Reconciliação)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Em busca da Felicidade


Todos anseiam ser felizes. Ser feliz é o desejo mais profundo do coração humano. Por isso, na passagem do ano desejamos um Feliz Ano Novo uns aos outros. Quando alguém casa, desejamos felicidades para o futuro do casal. Alguém que se forma nos estudos também recebe os votos de felicidades para sua vida profissional.

Existem muitas coisas que "trazem felicidade" e que podem ter as mais diferentes formas: para o cavaleiro a felicidade deste mundo está no lombo de um cavalo. Se alguém escapou ileso de um acidente, costumamos dizer que ele "teve a felicidade de não se ferir". Quantos buscam sua felicidade no jogo, na loteria ou no esporte? Outros tentam alcançar a felicidade por meios artificiais. Recentemente lemos em uma revista:

A ânsia pela felicidade e por emoções fortes leva milhões de jovens a estenderem suas mãos para a droga Ecstasy. Mas depois da euforia vem a ressaca – física e emocional... A ânsia por felicidade, por sentimentos intensos e o contato com outras pessoas leva muitos jovens a consumirem a droga regularmente...

A busca da felicidade e da alegria de viver mostra com extrema clareza que o ser humano de modo geral é infeliz. Até as pessoas que parecem ter alcançado tudo o que este mundo pode oferecer em brilho e glória, muitas vezes dão provas de sua infelicidade. O mundo da música e do cinema fala de felicidade, amor e alegria, mas a vida de muitos artistas prova que eles próprios são tudo menos felizes. Todos falam de felicidade, mas tão poucos são felizes.

Onde reside a causa da infelicidade?

Sem Deus, seu Criador, o homem não consegue ser realmente feliz. Enquanto tentar viver longe de Deus, enquanto se esconder de Deus e tentar viver sua vida como se Deus não existisse, ele não conseguirá ser feliz de verdade. Lemos em Judas 16a: "Esses homens são exploradores constantes, eternos insatisfeitos..." (A Bíblia Viva). A causa de toda infelicidade está no pecado! Lemos na Bíblia: "...o pecado traz vergonha e desonra para uma nação" (Pv 14.34b, A Bíblia Viva).

Quanta infelicidade se origina em um caráter desconfiado ou infiel. Quanto sofrimento vem do egoísmo, porque cada um quer viver só para si. Mas quantos são infelizes por serem negligenciados, preteridos, desconsiderados pelos outros. E quantas pessoas vivem infelizes porque carregam uma culpa tão grande, um fardo tão pesado que os faz sucumbir. Davi reconheceu certa vez no Salmo 38: "Pois já se elevam acima da minha cabeça as minhas iniqüidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo. Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito do desassossego do meu coração. Bate-me excitado o coração, faltam-me as forças" (vv. 4,6,8 e 10a).

Não viver em comunhão com Deus, não ter perdão, ter de conviver com constante sentimento de culpa significa ser infeliz. O ser humano procura preencher esse vácuo se atirando nas aventuras mais extravagantes. Tenta fazer carreira, planeja sua vida até nos mínimos detalhes e busca segurança de todas as formas. Mas em seu coração continua infeliz. O príncipe Talleyrand, cujo patrimônio foi avaliado em 30 milhões de francos, escreveu na véspera de sua morte:

Eis que 83 anos se passaram! Quanta preocupação! Quanta inimizade! Quantas complicações! E tudo sem outro resultado a não ser uma grande inquietação quanto ao passado e uma profunda sensação de desânimo e desespero em relação ao futuro.

O que o ser humano precisa para a verdadeira felicidade?

Ele precisa de um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo. Por essa razão o salmista diz: "Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo."(Sl 16.2) Chamar a Jesus Cristo de meu Senhor, nisso reside a felicidade permanente. Por isso o salmista continua confessando: "Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente" (v. 11).

O caminho para uma vida plena de felicidade e alegria se chama Jesus Cristo e consiste naquilo que Ele realizou na cruz por nós, que é o perdão dos pecados. Outra passagem da Bíblia diz: "Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade" (Sl 32.1-2a). Exatamente para isto Jesus veio a este mundo, morreu na cruz, foi sepultado e ressuscitou dos mortos, para nos colocar outra vez em comunhão com Deus pelo perdão dos pecados. Existe um hino que exprime isso de maneira muito acertada: "Vivo feliz pois sou de Jesus..."

Um hindu muito rico buscava a paz:

Ele se banhava no rio sagrado, fazia peregrinações estafantes – seu coração continuava sem paz. Até que um missionário lhe mostrou a cruz. Aí ele exultou: "Sorvi a mensagem como mel. Agora cheguei ao alvo de todo o meu anseio." (W. B. em "Spuren um Kreuz").

Viver em comunhão com Deus significa ser feliz. Jesus Cristo diz a todos os que crêem nEle: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração" (Jo 14.27b). O que Jesus conquistou na cruz para nós vai muito além daquilo que o mundo poderia nos oferecer. Ele nos trouxe a paz de Deus, perdão dos pecados e vida eterna. Quem vem a Ele e nEle crê recebe uma paz de espírito que não se acaba quando chegam dias difíceis, e que nos dá segurança para o futuro, porque o próprio Senhor é o nosso futuro.

A felicidade que Jesus nos dá não é um constante "andar nas nuvens", uma contínua sensação de bem-estar, livre de todos os desconfortos, mas é a certeza de estarmos abrigados nEle. Seguindo a Jesus, um filho de Deus não é poupado de todos os sofrimentos. Mas a felicidade não consiste exatamente em sabermos que, no meio de todo sofrimento, no meio de toda angústia estamos ancorados em Jesus Cristo? Que nEle temos uma esperança viva e que o sofrimento jamais é o fim, e sim, a vida com Jesus; vê-lO um dia e estar com Ele por toda a eternidade?! A Bíblia diz: "Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra" (Sl 34.19). Todo aquele que se tornou propriedade de Jesus não precisa sucumbir quando vem o sofrimento. Todo filho de Deus tem uma esperança viva que o sustém. E no final, todo verdadeiro cristão estará livre do todo sofrimento e verá ao Senhor Jesus assim como Ele é.

Por isso o Salmo 1.1 diz sobre a verdadeira felicidade: "Como é feliz o homem que não vai atrás da opinião das pessoas desligadas de Deus" (A Bíblia Viva). E o Salmo 34.9 nos anima: "Se você pertence ao Senhor, ame e obedeça a Ele; para quem faz isso nada falta" (A Bíblia Viva). (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)



Norbert Lieth foi um dos preletores do 10º Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética - Águas de Lindóia